Gramas capilares encharcadas de ofegantes prazeres Ondas do êxtase apagam as chamas de meus infernos

Eu escrevo a vida como ela é. Eu escrevo a vida como a vejo. Eu escrevo o que ela exige de mim. Eu escrevo o que espero dela.

Buscando uma nova [des]atenção. Sequelas de um dia normal. Cascos de árvores pintados de giz. Laços desatados pela solidão.

Observe-me com ódio, pena e espanto Mas me olhe e veja... eu resisti! Sobrevivi! Sob os pés da vida.

Períspirito ágil, corpo paralisado, mente escafiada Ventilador numa gemedeira de dar arrepios Frigobar em ataques epilépticos com delírios

Pólvora: estupidez / Trinitrotolueno: ignorância. Urânio: ganância / Sarin: desumanização. É assim que vamos todos estourar.

Tratores com injeção letal Direção hidráulica infernal Amortecedores de pancadas convulsivas

Vamos continuar a: estuprar nossos filhos matar nossos pais desejar o bem, fazendo o mal

Damião se foi... Um lugar só seu o aguarda Onde caranguejos chupam cana e cheiram alho Onde o passado será o seu presente Onde a sua dor ser

Os concretos parecem ser abstratos e com beiradas macias E o abstrato abstrai-se, dando ao sofrer algum sentido Há variedade de onde comprar

Por mais que se esforcem E deem o melhor de si ou o mais voraz Nada flui

Destinado a mofar na morfossintaxe da morfina que consumo Trago a desgraça para meus pulmões Solto a soltura de meu enfisema “adrenalínico”.

Preciso de um limão para desinfetar a minha mente

Estações do descaso Vidas em espera Vagões de corrupção

“...Baby, baby Não adianta chamar Quando alguém está perdido Procurando se encontrar...”

Costure-se nas bainhas das folhas da bananeira. Para saber a sua própria origem e desvendar o que há nela. Terá que descobrir suas verda