InFeto13 de jun. de 20202 min para lerAustera incapacidade de revigorar-se com o oferecido e conquistado em vidaAtualizado: 4 de mar. de 2021Desequilibradamente insatisfeito, sem ter matado a fomeFome pesticida que mata a obesidade do intelecto podreEu estou cego, ego, cego na morada do Sol... só com meu egoCorrendo nu em busca de overdoses de falácias mudasDestinado a mofar na morfossintaxe da morfina que consumoTrago a desgraça para meus pulmõesSolto a soltura de meu enfisema “adrenalínico”. Postergo o Natal para o São João e queimo tudo com JudasMalditos benfeitores do bem-estar socialBrocho na brochura de um livro midiáticoAo ver a “prostitucionalização” de toda uma naçãoAntes fossem apenas falos, mas são fatos anciãosArborizo meu ódio, sepulcrado em banhas orgânicasUm Havaí, uma ilha sádica e paradisíacaCéu de Gaza para se ter nuvens na terraCólera demoníaca nas coleiras evangélicas. Conheci aquela mendiga, com traços nobresFez-me sentir como um lord maltrapilho de alma Desgraça de humanos, cu de Hitler empalado por toras de TorásSempre serão superiores com toda sua inferioridade evolutivaJá descarregada, sem pestilência e possibilidadesPerdi toda a capacidade de capacitar-me contra a incapacidadeObrigado Senhor, pelo último verso da Ave MariaPreciso do ar condicionado sempre ligado para me manter aquecidoPicolé de brasa, alergia a poderes e repugnantes epidermes. A mendiga, a mendiga, a mendiga... ela está aquiEu estou cego, ego, cego na morada do Sol... só com meu egoNão posso reativar o que vivi e o que me fez bem— Nada mais me faz bem, nada mais... Agora, só: “me FEZ bem”. Ontem não pode ser mais hoje e o hoje, só agoraA bazófia reciclou-se em “presente do subjuntivo mais-que-perfeito”O muito perdeu definição, por tão poucoE o tão pouco que restou, me basta, para querer partirTenho estado absolutamente farto e cansado como sempre estiveMas “o sempre” cansou do seu querido e tem querido chegar ao fim.
Desequilibradamente insatisfeito, sem ter matado a fomeFome pesticida que mata a obesidade do intelecto podreEu estou cego, ego, cego na morada do Sol... só com meu egoCorrendo nu em busca de overdoses de falácias mudasDestinado a mofar na morfossintaxe da morfina que consumoTrago a desgraça para meus pulmõesSolto a soltura de meu enfisema “adrenalínico”. Postergo o Natal para o São João e queimo tudo com JudasMalditos benfeitores do bem-estar socialBrocho na brochura de um livro midiáticoAo ver a “prostitucionalização” de toda uma naçãoAntes fossem apenas falos, mas são fatos anciãosArborizo meu ódio, sepulcrado em banhas orgânicasUm Havaí, uma ilha sádica e paradisíacaCéu de Gaza para se ter nuvens na terraCólera demoníaca nas coleiras evangélicas. Conheci aquela mendiga, com traços nobresFez-me sentir como um lord maltrapilho de alma Desgraça de humanos, cu de Hitler empalado por toras de TorásSempre serão superiores com toda sua inferioridade evolutivaJá descarregada, sem pestilência e possibilidadesPerdi toda a capacidade de capacitar-me contra a incapacidadeObrigado Senhor, pelo último verso da Ave MariaPreciso do ar condicionado sempre ligado para me manter aquecidoPicolé de brasa, alergia a poderes e repugnantes epidermes. A mendiga, a mendiga, a mendiga... ela está aquiEu estou cego, ego, cego na morada do Sol... só com meu egoNão posso reativar o que vivi e o que me fez bem— Nada mais me faz bem, nada mais... Agora, só: “me FEZ bem”. Ontem não pode ser mais hoje e o hoje, só agoraA bazófia reciclou-se em “presente do subjuntivo mais-que-perfeito”O muito perdeu definição, por tão poucoE o tão pouco que restou, me basta, para querer partirTenho estado absolutamente farto e cansado como sempre estiveMas “o sempre” cansou do seu querido e tem querido chegar ao fim.