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Foto do escritorInFeto

Black Sabbath

Atualizado: 4 de mar. de 2021

Para fim de começo, Deus está morto!

Solitário, na idade da razão perdida.

Mesmo com a alma danificada, quis viver para sempre,

Ser um grande pai e dar paz de espírito,

Mas tornou-se um pária capelão pelas noites de neon,

Trocando crianças do mar por fugas ao céu ou inferno,

Desejando bem, aos que morrem jovens, sem dizer:

"Nunca diga morra!".

Seus filhos seguem por caminhos difíceis numa onda de choque.

Megalomaníacos, voltam a ser crianças numa dança aérea

Em busca de mulheres sujas e más que lhes abram um buraco no céu,

Fazendo-o um espiral de confusão em sonhos do amanhã.

Embriões de crianças sepultadas fecundam orquídeas podres,

Oferecidas em cornucópias durante funerais elétricos

Realizados sob o sol sonolento, escondido atrás do muro,

Onde habitam fadas que usam coturnos e correntes mágicas.

Dançam a St.Vitus, comem salada de ratos ao vapor de erva doce

E convergem o planeta Caravana à vila do sono,

Onde a paranoia é a rainha mágica e mãe que diz:

"Sabbra Cadabra".

O conflito entre homens de ferro e porcos de guerra explode,

Deixando todos os sintomas do universo sob advertências.

A mão da desgraça consagra o mundo perverso

E a loucura, finalmente, é aceita e abençoada.

É preciso matar-se para viver ou resistir à emoção do pecar.

E mais um sábado sangrento se aproxima dos seus filhos,

Fazendo o hoje olhar para o ontem, pensando em mudanças.

Metanfetaminas e o tortuoso destino os assombraram,

Mas, mesmo todos dizendo que o sábado e a missa seriam negros,

Eles seguiram, pois não acreditaram nas previsões dp tempo ou dos homens;

E mesmo que fossem, o negro sempre lhes caiu muito bem —

“Black Sabbath”.

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